quinta-feira, 14 de junho de 2012

Olimpiadas

Como surgiram as Olimpíadas?

Aconteciam vários campeonatos na península grega: os Jogos Píticos, em Delfos, os Ístmicos, em Corinto, os Olímpicos, em Olímpia. Eles já abrigavam competições havia pelo menos 3 500 anos. E tinha torneio para tudo: pintura, luta, oratória e até para ver quem teve a melhor colheita. Mas os Jogos Olímpicos começaram enxutos. Entre a primeira edição, em 776 a.C., e a 12ª, em 728 a.C., só havia uma prova: a corrida de 200 metros. Mesmo assim, os Jogos de Olímpia eram os que impunham mais respeito: as guerras eram suspensas quando a época dos Jogos chegava. Conforme o prestígio da competição aumentava, outros esportes eram incorporados. E a técnica se apurava, a ponto de os atletas de elite contarem com treinadores profissionais. Em 628 a.C., foram criadas até categorias infantis. Mulheres? Só nas Heraias, os Jogos femininos: na verdade, uma corrida de 30 metros que também acontecia a cada quatro anos em Olímpia

Esportes homéricosJogos chegaram a ter 18 modalidades numa mesma edição. Confira as mais clássicasPugilismo
Com os punhos protegidos por faixas de couro, os oponentes trocavam socos até um deles desistir. Também havia a luta, cujo objetivo era derrubar o adversário três vezes, e o pancrácio, um vale-tudo que combinava pugilismo e luta
Esportes arcaicos
Séculos antes da primeira Olimpíada, os gregos praticavam esportes vindos do Oriente Médio. Havia competições como o salto sobre o touro: o atleta agarrava os chifres do bicho, que o lançava para um salto mortal. A modalidade foi logo extinta (e os praticantes também!)
Charrete
Eram puxadas por dois ou quatro cavalos. Apesar dos riscos enfrentados pelos cocheiros (principalmente quando contornavam a baliza na extremidade da pista), a glória ia sempre para o dono do animal. Também havia corridas de cavalos montados por cavaleiros
Corrida
Tinha quatro modalidades: 200 metros, 400 metros, uma de longa distância (1500 metros a 5mil metros) e com armas, carregando escudo e capacete. Na largada, os competidores ficavam atrás de estacas de madeira presas por fios. Para dar a partida, o juiz puxava todos os fios de uma vez
Pentatlo
Reunia salto em distância, a corrida do stádion, o lançamento de dardo, o arremesso de disco e a luta. Para Aristóteles, os atletas do pentatlo eram os mais completos, pois eram "naturalmente dotados tanto de força quanto de velocidade". No salto, os competidores usavam halteres para ganhar impulso

Olimpiadas

A História do Atletismo

Os acontecimentos desportivos vêm sendo organizados desde há quase três mil anos. O Atletismo é a forma mais antiga de um desporto organizado. Na realidade, trata-se de uma mistura de vários desportos, que engloba as corridas, os saltos e os lançamentos, vem dos tempos de outrora em que correr, saltar e lançar eram encarados como uma aprendizagem vital na caça e na guerra. Nos originários antigos jogos em Olímpia, os corredores usavam elmo e escudo. Nos primeiros jogos de que há registo efectuados na Grécia, em 776 a.C., existiu apenas uma prova, a corrida no estádio. O número de modalidades e a extensão dos jogos foi aumentando gradualmente. Hoje, a corrida, o salto e os lançamentos têm uma posição destacada no mundo do desporto. O atletismo é um desporto de alta competição que continua a dar imenso prazer a quem o pratica.
No início da corrida, os corredores costumavam cavar uns orifícios no chão para terem algo que os impulsionasse no começo da corrida. Hoje, os adeptos dos 100 m , 200 m e 400 m servem-se de blocos de partida, para terem uma base mais sólida que lhes permita fazer força no arranque. Os blocos têm de estar presos à pista e estão providos de bicos pequenos nas arestas para se ter a certeza de que não danificarão a superfície daquela. Os blocos podem estar ligados a um aparelho que detecta se um pé largou o bloco antes do tiro de partida, em menos de 0,1 segundos, o que serve para concluir se algum atleta fez uma partida falsa.
Atletismo
A posição das mãos, ao aviso “ todos aos seus lugares “ devem estar atrás da linha de partida, a formar uma ponte entre o polegar e os restantes dedos
da mão - não se deve apoiar a palma da mão na pista.
Na preparação para a corrida o estado psicológico de um atleta é tão importante como a sua condição física.
Um estádio de atletismo
Um estádio é concebido de modo a que possam ocorrer ao mesmo tempo provas de corrida (ou pista), bem como de saltos e lançamentos (ou campo).
A pista moderna é oval, mede 400 m de perímetro, e possui seis a dez faixas. A superfície da pista é geralmente de plástico ou borracha, o que a torna tanto resistente ao tempo como ao atrito. As modalidades de campo realizam-se no centro da pista, área essa que se designa por centro do campo.

Modalidades

O atletismo engloba várias modalidades, tais como: modalidades de sprints - 100 m, 200 m e 400 m; meio fundo - 800 m, 1500 m, 3000 m, 5000 m e 10000 m; corrida de estafetas; barreiras; triplo salto; salto em comprimento; salto em altura; lançamento do disco; lançamento do dardo; lançamento do peso; salto à vara; as provas combinadas e a maratona.

Corrida de estafetas

Uma das modalidades atléticas mais excitantes é a corrida de estafetas, constituindo, com frequência, o ponto alto das competições importantes, como os Jogos Olímpicos, e sendo, habitualmente, a última das provas. Ao contrário da maioria das outras, esta é uma prova de equipa, em que quatro corredores fazem um determinado trajecto. Cada corredor é escolhido por ter um mérito especial. O mais rápido actua na primeira posição, os mais potentes ocupam a segunda e a última, e o melhor a descrever curvas actua em terceira. O primeiro passa ao segundo um testemunho, e assim sucessivamente. As principais provas são 4x100 m e 4x400 m.
O testemunho é um tubo macio e oco, com cerca de 30 cm de comprimento e 12 cm de perímetro. Pode ser feito de madeira, metal ou plástico, e pesa 50 g apenas. Em geral, os testemunhos têm uma cor viva, para se verem com facilidade. Uma boa passagem do testemunho pode poupar preciosos segundos numa corrida. Na prova dos 4x100 m, o corredor que parte não olha para trás ao receber o testemunho, mas na dos 4x400 m, que é muito fatigante, o corredor que parte olha para trás na passagem do testemunho.
Passagem por cima - Das duas passagens de testemunho, esta é a mais fácil de aprender e a mais segura de utilizar. O corredor da frente mantém o braço baixo, o que facilita a entrega do testemunho.
1- Quando o corredor da frente ouve o de trás gritar-lhe, estica a mão esquerda, com a palma virada para baixo. O polegar e o indicador devem formar um V.
2- O portador do testemunho levanta-o até ao V formado pela mão do corredor da frente. O corredor nº 1 deve agarrar o testemunho pelo seu primeiro quarto, o nº 2 pelo segundo, etc.
3- O portador do testemunho larga-o quando vê que o corredor da frente o agarrou. O testemunho é transportado na mão direita desse corredor e transferido para a mão esquerda do corredor seguinte.
Passagem por baixo - Quando se faz correctamente, esta passagem torna-se a mais rápida. Contudo, é a mais difícil, porque o corredor da frente eleva mais o braço para receber o testemunho.
1- O portador do testemunho agarra a extremidade deste, enquanto o corredor da frente leva a mão direita atrás, com a palma virada para cima.
2- O portador entrega o testemunho baixando-o para a mão esticada do outro. Este deve ter os dedos a formar um V.
3- O corredor da frente pega no testemunho coma mão direita, pronto a passá-lo para a mão esquerda do próximo corredor.
Barreiras
Nos Jogos Olímpicos de 1896, a primeira destas corridas executou-se numa distância de 100 m. Nessas primeiras competições as barreiras eram, na realidade, barreiras para carneiros, pregadas à pista, portanto, muitíssimo pesadas e capazes de magoar gravemente um atleta que derrubasse uma delas. Hoje, esta prova pratica-se em distâncias de 100 m (mulheres), 110 m (homens) e 400 m (homens e mulheres). As barreiras actuais são uma barra de madeira apoiada em dois postes de metal ajustáveis. Não estão presas à pista, mas têm de pesar o suficiente para que seja precisa uma força de 3,6 kg para as derrubar. A altura da barreira varia consoante a idade e o sexo. Abaixo dos 14 anos (A-14) dos rapazes e dos 17 anos (A-17) das raparigas, emprega-se a barreira de 76 cm; os rapazes A-15, as raparigas A-20 e as mulheres mais velhas saltam uma barreira de 84 cm; os rapazes A-17 transpõem uma altura de 91,4 cm, e os homens mais velhos uma de 106,7cm. Quando os atletas estão a saltar barreiras, esforçam-se por executar uma corrida suave e contínua, apenas ligeiramente interrompida cada vez que passam sobre uma barreira, a isso chama-se técnica de barreiras.

Triplo salto

O Triplo Salto é um dos tipos de salto mais complicados e exigentes. As suas origens remontam tão longe quanto os antigos Jogos Olímpicos dos Gregos, quando não existiam quaisquer regras e os atletas podiam dar dois pulos e um salto, ou três passos e um salto. Ainda nos primeiros Jogos Modernos, James Conolly, o vencedor, ganhou com dois pulos e um salto. Hoje as regras obrigam os atletas a “um pulo, um passo e um salto”, enquanto tentam cobrir a maior distância possível. Para esta modalidade os atletas precisam de ser ágeis e ter pernas muito fortes. O ritmo também é importante, já que necessitaram de tornar os voos de cada fase tão iguais quanto possível e devem ter noção da sincronização ao aterrarem.
Pulo, passo e salto.
1- O atleta esforça-se por ganhar velocidade na corrida de balanço, por causa da rapidez e da distância que irão perder cada vez que fizerem a chamada.
2- O pulo de chamada deve ser rápido e enérgico. Batem na tábua de chamada com o pé todo e avançam com essa perna, atirando-a para cima, de forma a que a sua coxa fique paralela à pista.
3- Arremessam a perna esquerda para uma posição horizontal, de maneira a ficar paralela ao chão e lhes impulsionar o joelho direito para trás. Nesta fase de contacto intermédio tentam “cravar” o pé esquerdo no chão, da frente para trás, atirando, assim, o corpo para a frente.
4- Ao caírem, os seus pés devem estar um pouco à frente dos joelhos e das ancas. Serão impulsionados para a frente pelo pé em que caem, “cravado” no chão, bem como pela oscilação do joelho direito.
5- Aproveitando ainda o movimento oscilatório de um só braço, entram na fase do passo. O voo é semelhante ao do pulo. Com as pernas bem afastadas, levantam a perna direita e arremessam-na para a frente.
6- Este passo de contacto intermédio é o mais difícil do triplo salto porque é executado com a perna mais fraca e porque já terão perdido imensa velocidade e ímpeto nas duas chamadas anteriores. Quando, caírem, lançam os braços para a frente preparando, assim, a sua próxima chamada.
7- Partem imediatamente com a perna do contacto intermédio. A chamada do salto é mais elevada do que a do pulo e do passo, e faz um ângulo de 20-24º.
8- Quando levarem o joelho direito ao encontro do esquerdo, pareceram suspensos no ar, por instantes, até dobrarem o corpo para a frente, pronto a aterrar. A este movimento chama-se “salto pairante”.
9- Quando tocarem na areia, projectam os braços para a frente e deixam que os joelhos se dobrem um pouco - impedindo que o corpo caia para trás ao aterrarem.
As medidas de distância do triplo salto, bem como do salto em comprimento, são medidas a partir da tábua de chamada até à marca mais próxima que existir na areia. Por conseguinte, devem sempre tentar cair para a frente, na aterragem e afastarem-se pela frente do buraco. Se caírem ou andarem para trás, o seus saltos serão medidos a partir da distância mais curta.

Salto em comprimento

De todas as provas de salto, o salto em comprimento é talvez o mais natural de executar e o mais simples de aprender. O objectivo é fazer a chamada atrás de uma determinada linha e tentar cobrir a maior distância possível, antes de aterrar na caixa de areia. A modalidade torna-se mais difícil devido às velocidades fantásticas que o corredor tem de alcançar na corrida de balanço, porque isso afecta directamente o comprimento do salto. Os saltadores com mais sucesso nesta modalidade muitas vezes têm a constituição dos sprinters - altos, com pernas compridas e uma boa capacidade de arranque. Nos treinos devem esforçar-se por desenvolver a sua força, um bom sentido rítmico e a capacidade de avaliar distâncias com rigor. Há quatro fases distintas no salto em comprimento: a corrida de balanço, a chamada, o voo e a queda ou aterragem.
1- Batem na tábua de chamada com o pé todo, e depois, avançam rapidamente com a perna livre, lançando-a para cima e para a frente. Estendem a outra perna e conservam o corpo direito enquanto se impulsionam.
2- Durante o voo tentam dar uma ou duas passadas, o que os ajudará a impulsionar o corpo para diante, enquanto estão no ar.
3- Quando se preparam para aterrar juntam as pernas e balançam-nas para a frente. Conservam os pés elevados e fazem oscilar os braços para trás, enquanto o corpo avança.
4- No momento em que tocam com os pés na areia, dobram ligeiramente os joelhos e tentam impulsionar-se para além da marca feita pelos pés.

Salto em altura

Um dos factores mais importantes no salto em altura é o material em que os atletas têm que aterrar. Até princípios da década de 60, caíam sobre areia e, por conseguinte eram forçados a servir-se de uma técnica de salto que lhes garantisse uma queda incólume. O aparecimento de uma área de espuma, permitiu aos atletas concentrarem-se na passagem sobre a fasquia. Tal como o salto em comprimento e o triplo salto, o salto em altura tem quatro fases: corrida de balanço, chamada, passagem da fasquia e queda ou aterragem.
Os dois tipos principais de salto em altura são o Fosbury e a tesoura. O estilo Fosbury foi usado pela primeira vez no México, quando um atleta americano, nos Jogos Olímpicos, em 1968. Em vez de executar o habitual salto em tesoura, Fosbury espantou a multidão ao passar a fasquia de costas e cair sobre estas. Embora seja uma técnica ligeiramente mais difícil de aprender do que a da tesoura, vai permitir um salto muito mais elevado.
1- A corrida de balanço deve consistir em 8 a 10 passadas. As primeiras 4 e 5 serão lineares e vão permitir ganhar velocidade, enquanto as últimas 4 e 5 serão curvilíneas, para os fazer elevar sobre a fasquia.
2- Enquanto se aproximam da fasquia, dão as últimas passadas mais curtas e mais rápidas. Tentam cair sobre os calcanhares, porque isso fará com que consigam baixar as ancas e flectir a perna da chamada, aprontando-se para o salto.
3- O seu pé de chamada deve estar agora a apontar na direcção que pretendem. Mantêm dobrada a perna interior, enquanto fazem avançar a coxa e a levantam.
4- Em consequência da corrida de balanço curvilínea, o seu corpo irá virar-se enquanto saltam, e serão impulsionados sobre a fasquia, de cabeça para a frente.
5- Enquanto passam a fasquia, levantam a cabeça e os ombros, para verem os pés. Mantêm as costas direitas, empurram os ombros para trás e os calcanhares para dentro. Isso irá evitar-lhes que as ancas caiam e irá elevar-lhes as pernas sobre a fasquia. Esforçam-se por cair sobre as costas e os ombros.

Lançamento do disco

O praticante desta modalidade roda em torno de um círculo antes de arremessar um objecto plano e redondo, designado por disco. O disco remonta ao século VIII a.C. Até 1912, o disco era lançado de uma plataforma inclinada. Hoje, os atletas são obrigados a lançá-lo de dentro de um círculo com 2,5 m de diâmetro. Têm de dar uma volta e meia ao círculo, antes de largarem o disco - o que significa que a acção é mais parecida com um arremesso de uma funda do que com um lançamento.
O disco é feito de madeira e contornado por um aro de metal. A parte central pode ser de madeira, metal ou borracha. Para segurar o disco, ele deve estar folgado na palma da mão lançadora, com a beira apoiada nas pontas dos dedos. Podem abrir os dedos a intervalos regulares, ou manter juntos o indicador e o médio. Em ambas as preensões, servem-se do polegar para manterem o disco numa posição firme. Uma das melhores maneiras de aprender a lançar o disco é parado. Isso vai ensinar os elementos básicos da modalidade e também irá auxiliar o treino futuro. Usar esta técnica aumenta gradualmente a velocidade, fazendo girar os braços e o tronco a partir das ancas.
1- Parados, com os pés afastados à mesma largura dos ombros, seguram o disco na mão que lhes der mais jeito. Viram um pouco o corpo, enquanto estendem o braço para trás.
2- Fazem girar o disco para a frente, virando também o corpo, enquanto o fazem.
3- Levam o disco até ao ponto mais alto do seu rodopio. Agora devem ter o peso apoiado no pé esquerdo. Viram-no de frente para a posição em que vão lançar.
4- Voltam à posição de partida e recomeça a sequência. Flectem os joelhos, enquanto giram o corpo e, gradualmente, vão acumulando velocidade.

A Volta

Desde que tenham controlado o balanço, tentam virar-se, enquanto lançam. Começam na parte de trás do círculo, mantendo as pernas flectidas e ligeiramente afastadas, e os braços abertos. Desviam o seu peso para o pé oposto ao braço lançador, e giram nesse pé. Dão uma volta ao corpo, e aterram sobre o outro pé. Quando se virarem de novo para as traseiras do círculo, começam a endireitar o corpo e a levar para a frente o braço lançador, num gesto largo e balanceado. Lançam o disco e atravessam o seu braço direito, em frente do corpo, à altura do peito, levando o pé direito para diante, o que lhes evitará uma queda. Um peso normal tem 7,257 kg, sendo fabricado em aço. O peso para as mulheres tem 4 kg.

Lançamento do dardo

Ao contrário de outras provas de lançamento, esta é praticada com corrida de balanço e não num círculo.
Evoluiu a partir do arremesso de dardos usados pelos nossos antepassados na caça e na guerra, mas as distâncias são agora muito superiores ao que se poderia imaginar, resultando de melhorias na concepção do dardo e na própria técnica de lançamento. De facto, em 1984 o dardo teve de ser novamente desenhado porque estava a cair para lá do campo e sobre a pista - uma distância de mais de 100 metros! O dardo é composto a partir de um cabo de madeira ou metal, com uma ponteira de metal e uma braçadeira de cordão.
No lançamento do dardo são precisas as seguintes etapas:
1- Ganhar velocidade na corrida de balanço. Segurar o dardo alto, com a palma da mão voltada para cima.
2- Nas últimas passadas da corrida, esticar o braço que vai lançar, para que o dardo ficar atrás de si, e também levantar o joelho direito, na última passada. A isso chama-se passada cruzada.
3- Devido à passada cruzada, aterram no pé direito, com o corpo inclinado para trás e as ancas para a frente, posição essa destinada a facilitar o arremesso do dardo, que seguraram alto e atrás de si.
4- Atirar a perna esquerda para a frente, na última passada, com o braço direito e o dardo atrás si. Flectir a perna direita, para as ancas avançarem, e o corpo se arquear ligeiramente. Arremessar para fora o braço esquerdo, para ajudar no equilíbrio.
5- Inclinar para a frente o peito e os ombros, para atirar o dardo. Ver se tem o cotovelo elevado, nesse momento, o que fará com que o dardo voe bem acima do ombro e da cabeça, ajudando a evitar lesões na articulação do cotovelo.
6- Depois de largar o dardo, a sua perna direita continuará a avançar para a próxima passada. Flectir para abrandar a marcha e evitar ultrapassar a linha limite. Permanecer atrás dessa linha até a distância ter sido medida, ou o lançamento será invalidado.

Lançamento do peso

Esta modalidade nasceu nos Jogos das Terras Altas da Escócia provavelmente no século XIV. Os pesos eram pedras grandes, demasiado pesadas para serem atiradas, mas passíveis de serem arremessadas, a partir do ombro, com uma das mãos. Hoje, em vez de uma pedra, usa-se uma bola de metal pesada, chamada peso mas a técnica permanece a mesma. Utiliza-se a base do indicador, do médio e do anelar para aguentar o peso; com o polegar e o mínimo podemos estabilizá-lo. Deve-se segurar o peso debaixo do queixo até ao momento de o arremessar sem nunca tocar a palma da mão. O peso, de bronze ou ferro, varia entre 3,25 kg para raparigas A-13, 7,26 kg para homens e 4 kg para mulheres. No lançamento do peso são necessárias as seguintes etapas:
1- Afastar os pés cerca de 60 cm. Segurar o peso debaixo do queixo, mantendo alto o cotovelo desse braço.
2- Juntar os pés enquanto se salta, ou deslizar para a esquerda.
3- Apoiar-se no pé direito, enquanto se aterra, e avançar com a perna esquerda. Flectir os joelhos e preparar-se para empurrar o peso a partir do ombro.
4- Fazer oscilar a anca direita, para lançar o corpo para a frente. Retirar o peso debaixo do queixo, como preparação para o largar.
5- Tentar impulsionar o peso para cima e em frente, a partir do queixo e tão depressa quanto possível. O peso irá tanto longe quanto mais alto e mais depressa for arremessado.
6- Para seguir o movimento do peso depois do arremesso, avançar com a perna direita e dobrá-la, para evitar passar sobre a barra de madeira em frente do círculo.
Provas combinadas
Duas das provas que mais testam os atletas são o decatlo e o heptatlo que se destinam a descobrir o atleta masculino e feminino que seja polivalente. O decatlo que é para homens consiste em dez provas em dois dias: os 100 e 400 m, o salto em altura, o salto em comprimento, o lançamento do peso, os 1500 m, os 110 m barreiras, o salto à vara, o lançamento do dardo e o lançamento do disco. O primeiro decatlo moderno foi levado a cabo na Alemanha, em 1911, e todas as provas se deram no mesmo dia. Surgiu nas Olimpíadas em 1912, e, tal como actualmente, demorou dois dias. O heptatlo que é para mulheres consiste em sete provas em dois dias também: os 100 m barreiras, o salto em altura, o lançamento do peso, os 200 m, os 800 m, o salto em comprimento e o lançamento do dardo. O heptatlo (para as mulheres), foi introduzido em 1981 para substituir o pentatlo, que abrangia cinco provas. Acrescentou-se-lhe o lançamento do dardo e os 800 metros, para acentuar a força, bem como a velocidade. Em cada conjunto de provas o vencedor é escolhido por um sistema de pontuação, no qual os competidores obtêm pontos pelo tempo, distância e velocidade demonstrados em cada prova. Ganha o atleta com a pontuação mais alta.

Heptatlo

Primeiro Dia

100 metros Barreiras
As provas no heptatlo têm 30 minutos de intervalo entre si. O conjunto de modalidades põe à prova a velocidade, a força, a agilidade e a resistência de uma atleta. O treino para esta primeira prova - os 100 m barreiras - também beneficia os 200 m.
Salto em Altura
Neste salto a técnica e a agilidade são postas à prova. As regras são as mesmas que na modalidade individual, mas as atletas são divididas em grupos com padrões semelhantes. As atletas comem alimentos energéticos ao longo do dia.
Lançamento do Peso
Serve para pôr à prova a força de uma atleta. As distâncias alcançadas no heptatlo são frequentemente mais baixas do que nas provas individuais, porque a atleta é muito mais leve, e aumentar-lhe o peso corporal para esta prova poderia prejudicar a sua actuação nas outras. Nos lançamentos, as atletas dispõem apenas de três tentativas.
200 metros
Esta prova é praticada no fim do primeiro dia, quando a atleta começa a sentir-se cansada. Por isso, é tanto uma prova de resistência como de velocidade.

Segundo Dia

Salto em Comprimento
As atletas só fazem três tentativas neste salto. A velocidade é também vital, para assegurar uma boa corrida de balanço.
Lançamento do Dardo
A capacidade técnica bem como a força do tronco são vitais no arremesso do dardo. Nas provas individuais, as lançadoras do dardo são baixas e leves. A maior parte das atletas do heptatlo são constituição semelhante e, muitas vezes, conseguem pontuar bastante nesta prova.
800 metros
O segredo é mais a resistência do que a velocidade. Nesta fase, a atleta devia concentrar-se na marcação dos pontos de que necessita para estabelecer o resultado final e devia ter por objectivo regular a sua passada.

Decatlo

Primeiro Dia

100 metros
Esta é a primeira prova do primeiro dia. Nas modalidades de pista, permite-se aos atletas três falsas partidas, em contraste com as duas habituais.
Salto em Comprimento
Depois da velocidade dos 100 m, este salto põe à prova a capacidade técnica do atleta. Os atletas que praticam provas combinadas devem iniciar cada uma delas, ou serão desqualificados. No entanto, se não completarem a prova por falha de um salto, por exemplo, nesse caso não marcaram pontos, o que pode ser desastroso para o resultado final.
Lançamento do Peso
Como no heptatlo, um físico avultado pode beneficiar esta e outras provas de arremesso, mas talvez façam abrandar o atleta do decatlo nas corridas de velocidade e nos 1500 metros.
Salto em Altura
Os atletas praticantes de provas combinadas têm de aproveitar ao máximo o seu tempo de treino, e, muitas vezes, treinarem ao mesmo tempo o salto em comprimento, o salto em altura e o salto com vara.
400 metros
É importante beber durante o dia, principalmente em climas quentes e depois de provas de esforço, como os 400 m. Esta é a que encerra o primeiro dia, e os atletas terão de pensar em descansar antes das provas do dia seguinte


Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/atletismo/modalidades-do-atletismo.php#ixzz1xlkKS1Jo 14/06/2012

quinta-feira, 3 de maio de 2012

As 7 Maravilhas do Mundo Antigo

 1º Pirâmide de Quéops
A grande pirâmide de Gizé, única antiga maravilha do mundo ainda existente.
Ao contrário do que muitos pensam é apenas a Pirâmide de Quéops (e não todas as três grandes Pirâmides de Gizé) que faz parte da lista original das Sete Maravilhas do Mundo.[1] A Pirâmide de Quéops foi construída há mais de 4500 anos, por volta do ano 2550 a.C., e é também chamada de Grande Pirâmide de Gizé ou apenas Grande Pirâmide. A majestosa construção de 147 metros de altura foi a maior construção feita pelo homem durante mais de quatro mil anos, sendo superada apenas no final do século XIX (precisamente em 1889), com a construção da Torre Eiffel. A Grande Pirâmide de Gizé foi construída como tumba real para o faraó Khufu (que dá nome à pirâmide).O curioso é que a pirâmide de Queóps já era a mais antiga dentre todas as maravilhas do mundo antigo (afinal, na época já fazia mais de dois mil anos que havia sido construída) e é justamente a única que se mantém até hoje.


2° Jardins suspensos da Babilônia
Os jardins suspensos da Babilônia, imaginados por Maarten van Heemskerck
Os Jardins Suspensos da Babilônia são as maravilhas menos conhecidas, já que até hoje encontram-se poucos relatos e nenhum sítio arqueológico foi encontrado com qualquer vestígio do monumento. O único que pode ser considerado "suspeito" é um poço fora dos padrões que imagina-se ter sido usado para bombear água. Foram construídos por volta de 600 a.C., às margens do rio Eufrates, na Mesopotâmia - no atual sul do Iraque. Os jardins, na verdade, eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido, com terraços sobrepostos onde foram plantadas árvores e flores. Calcula-se que estivessem apoiados em colunas cuja altura variava de 25 a 100 metros. Para se chegar aos terraços subia-se por uma escada de mármore; entre as folhagens havia mesas e fontes. Os jardins ficavam próximos ao palácio do rei Nabucodonosor II, que os teria mandado construir em homenagem à mulher, Amitis, saudosa das montanhas do lugar onde nascera. Capital do império caldeu, a Babilônia, sob Nabucodonosor, tornou-se a cidade mais rica do mundo antigo. Vivia do comércio e da navegação, buscando produtos na Arábia e na Índia e exportando lã, cevada e tecidos. Como não dispunham de pedras, os babilônios usavam em suas construções tijolos de barro cozido e azulejos esmaltados. No século V a.C., Heródoto dizia que a Babilônia "ultrapassava em esplendor qualquer cidade do mundo conhecido". Mas em 539 a.C. o império caldeu foi conquistado pelos persas e dois séculos mais tarde passou a ser dominado por Alexandre, o Grande, tornando-se parte da civilização helenística. Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Babilônia deixou de ser a capital do império. Começou assim sua decadência. Não se sabe quando os jardins foram destruídos; sobre as ruínas da Babilônia ergueu-se, hoje, a cidade de Al-Hillah, a 160 quilômetros de Bagdá, a capital do Iraque.


3° Estátua de Zeus em Olímpia   
A moeda de Elis mostrando a estátua de Zeus
A estátua de Zeus em Olímpia foi construída no século V a.C. por Fídias, em homenagem ao rei dos deuses gregos — Zeus. A estátua, construída em ouro e marfim e decorada com pedras preciosas, possuía 12 metros de altura. Após 800 anos foi levada para Constantinopla (hoje Istambul), onde acredita-se ter sido destruída em 462 d.C. por um terremoto.
Essa é considerada sua obra-prima. Tanto os gregos amavam seus trabalhos que dizia-se que ele revelava aos homens a imagem dos deuses. Supõe-se que a construção da estátua tenha levado cerca de oito anos. Zeus (Júpiter, para os romanos) era o senhor do Olimpo, a morada das divindades. A estátua media de 12 a 15 metros de altura - o equivalente a um prédio de cinco andares - e era toda de marfim e ébano. Seus olhos eram pedras preciosas. Fídias esculpiu Zeus sentado num trono. Na mão direita levava a estatueta de Nike, deusa da Vitória; na esquerda, uma esfera sob a qual se debruçava uma águia. Supõe-se que, como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também mostrasse o cenho franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia a fronte o Olimpo todo tremia. Quando a estátua foi construída, a rivalidade entre Atenas e Esparta pela hegemonia no Mediterrâneo e na Grécia continental mergulhou os gregos numa sucessão de guerras. Os combates, no entanto, não prejudicaram as realizações culturais e artísticas da época. Ao contrário, o século V a.C. ficou conhecido como o século de ouro na história grega devido ao extraordinário florescimento da arquitetura, escultura e outras artes.



4° Templo de Ártemis em Éfeso
O templo de Artemis em Éfeso, construído para a deusa grega da caça e protetora dos animais selvagens, foi o maior templo do mundo antigo. Localizado em Éfeso, atual Turquia, o templo foi construído em 550 a.C. pelo arquiteto cretense Quersifrão e por seu filho, Metagenes. Após concluído virou atração turística com visitantes de diversos lugares entregando oferendas, e foi destruído em 356 a.C. por Heróstrato, que acreditava que destruindo o templo de Ártemis teria seu nome espalhado por todo o mundo. Sabendo disso, os habitantes da cidade não revelaram seu nome, só conhecido graças ao historiador Strabo. Alexandre ofereceu-se para restaurar o templo, mas ele começou a ser reconstruído só em 323 a.C., ano da morte do macedônio. Mesmo assim, em 262 d.C., ele foi novamente destruído, desta vez por um ataque dos godos. Com a conversão dos cidadãos da região e do mundo ao cristianismo, o templo foi perdendo importância e veio abaixo em 401 d.C; e hoje existe apenas um pilar da construção original em suas ruínas.


5° Mausoléu de Halicarnasso
O mausoléu de Halicarnasso, pintado por Maarten van Heemskerck (14981574), baseando-se em descrições
O mausoléu de Halicarnasso foi o suntuoso túmulo que a rainha Artemísia II de Cária mandou construir sobre os restos mortais de seu irmão e marido, o rei Mausolo, em 353 a.C.. Foi construído por dois arquitetos gregosSátiro e Pítis — e por quatro escultores gregos — Briáxis, Escopas, Leocarés e Timóteo.
Hoje, os fragmentos desse monumento são encontrados no Museu Britânico, em Londres, e em Bodrum, na Turquia. A palavra mausoléu é derivada de Mausolo


6° Colosso de Rodes
Colosso de Rodes
PHAROS2006.jpg
O Farol de Alexandria foi construído a mando de Ptolomeu I no ano 280 a.C. pelo arquiteto e engenheiro grego Sóstrato de Cnido. Era uma torre de mármore situada na ilha de Faros (por isso, "farol"), próxima ao porto de Alexandria, Egito, no alto da qual ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava até 50 km de distância, daí a grande fama e imponência daquele farol. À excepção das pirâmides de Gizé, foi a que mais tempo durou entre as outras maravilhas do mundo, sendo destruída por um terremoto em 1375. Suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores, o que depois foi confirmado por imagens de satélite. .

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ações Sustentaveis

A Caixa Econômica Federal, como instituição financeira pública, está alinhada aos compromissos do governo federal na busca pelo desenvolvimento sustentável. Sua responsabilidade social e ambiental traduz-se em ações ligadas à redução do desmatamento, à eficiência energética e ao fomento às energias renováveis e à habitação sustentável. O portfólio de produtos e serviços da CAIXA, para projetos e atividades engajados ao desenvolvimento socioambiental, tem sido ampliado, assim como a inserção de critérios de sustentabilidade no crédito. A empresa tem ainda forte atuação no fomento ao desenvolvimento sustentável de cidades, tanto como banco comercial quanto como operador das políticas de desenvolvimento urbano do governo.

Crédito responsável - A CAIXA está hoje entre as melhores práticas bancárias, em relação à adoção de critérios de sustentabilidade, na concessão de crédito, por meio da análise da regularidade socioambiental de clientes e de projetos de investimentos.

Fundo socioambiental - O Fundo Socioambiental da CAIXA (FSA CAIXA) apoia financeiramente projetos e investimentos de caráter social e ambiental, por meio de recursos correspondentes a até 2% do lucro da empresa. O aporte do FSA CAIXA também pode ser associado a doações e repasses de outros fundos de entidades nacionais e internacionais, interessados em fomentar atividades e projetos socioambientais em parceria com a CAIXA.

Desenvolvimento de cidades sustentáveis - A CAIXA dispõe de diversos produtos e serviços, que promovem a qualidade do habitat e contribuem para a construção de cidades sustentáveis. O banco trabalha com o conceito de sustentabilidade dos empreendimentos, numa abordagem que integra os aspectos econômico-financeiros, físicos, culturais e socioambientais. Essa preocupação já está consolidada e incorporada aos programas de desenvolvimento urbano com que a CAIXA opera, especialmente os de saneamento e habitação social.

Construções sustentáveis - Como maior agente financeiro da habitação do país, a CAIXA desenvolve diversas ações, que buscam estimular construções mais sustentáveis, tais como: Selo Casa Azul CAIXA; implantação de sistemas de aquecimento solar; parcerias com instituições para a implantação de ações de eficiência energética; monitoramento do uso de madeiras em unidades financiadas; avaliação ambiental de terrenos com potencial de contaminação; investimento em saneamento ambiental; financiamento de intervenções viárias para a melhoria da mobilidade urbana; investimentos em infraestrutura; construção de agências sustentáveis; estímulo à redução de emissão de gases de efeito estufa; repasse de recursos da compensação ambiental e programa de despoluição de bacias hidrográficas, entre outros.

Produtos socioambientais – A CAIXA tem linhas de crédito destinadas ao financiamento de máquinas e equipamentos, para produção mais limpa, e aquecedor de água por energia solar. Tem também fundos que permitem ao investidor optar por aplicar em ações de empresas socialmente responsáveis. Além disso, a CAIXA realiza a gestão financeira do projeto que objetiva reduzir as atuais taxas de perda de biodiversidade (Probio).

Gestão ambiental nos processos internos - A CAIXA implementou importantes ações de educação corporativa, para desenvolver a cultura de sustentabilidade. Promove, por exemplo, ações de educação e sensibilização do público interno, tais como Agenda CAIXA para Sustentabilidade (instrumento que possibilita aos gestores e equipes planejar e praticar a responsabilidade social empresarial e o desenvolvimento sustentável); Projeto Carona Solidária (com o objetivo de reduzir a emissão de poluentes provenientes dos transportes); Quintas Ambientais (ciclo de palestras com o objetivo de disseminar

Transgenicos

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                            O que são os transgênicos?

Os organismos geneticamente modificados (OGMs), ou transgênicos, são aqueles que tiveram genes estranhos, de qualquer outro ser vivo, inseridos em seu código genético. O processo consiste na transferência de um ou mais genes responsáveis por determinada característica num organismo para outro organismo ao qual se pretende incorporar esta característica.
Pode-se, com essa tecnologia, inserir genes de porcos em seres humanos, de vírus ou bactérias em milho e assim por diante.
Quase todos os países da Europa têm rejeitado os produtos transgênicos. Devido à pressão de grupos ambientalistas e da população, os governos europeus proibiram sua comercialização e seu cultivo (quase 80% dos europeus não querem consumir transgênicos).

As sementes transgênicas são patenteadas pelas empresas que as desenvolveram. Quando o agricultor compra essas sementes, ele assina um contrato que o proíbe de replantá-las no ano seguinte (prática de guardar sementes, tradicional da agricultura), comercializá-las, trocá-las ou passá-las adiante
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Os EUA, o Brasil e a Argentina concentram 80% da produção mundial de soja, na sua maioria exportada para a Europa e para o Japão. Estes mercados consumidores têm visto no Brasil a única opção para a compra de grãos não transgênicos.
São enormes as pressões que vêm sendo feitas sobre o governo brasileiro pelo lobby das indústrias e dos governos americano e argentino e sobre os agricultores brasileiros, através de intensa propaganda da indústria, para que os transgênicos sejam liberados e cultivados.

Ainda não existem normas apropriadas para avaliar os efeitos dos transgênicos na saúde do consumidor e no meio ambiente e há sérios indícios de que eles sejam prejudiciais. Os próprios médicos e cientistas ainda têm muitas dúvidas e divergências quanto aos riscos dessas espécies. Não existe um só estudo, no mundo inteiro, que prove que eles sejam seguros.

Os produtos contendo transgênicos que estão nas prateleiras de alguns supermercados não são rotulados para que o consumidor possa exercer o seu direito de escolha.

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  VANTAGENS DOS TRANSGÊNICOS

  1. O alimento pode ser enriquecido com um componente nutricional essencial. Um feijão geneticamente modificado por inserção de gene da castanha do Para passa produzir metionina, um aminoácido essencial para a vida. Um arroz geneticamente modificado produz vitamina A;
  2. O alimento pode ter a função de prevenir, reduzir ou evitar riscos de doenças, através de plantas geneticamente modificadas para produzir vacinas, ou iogurtes fermentados com microorganismo geneticamente modificados que estimulem o sistema imunológico;
  3. A planta pode resistir ao ataque de insetos, seca ou geada. Isso garante estabilidade dos preços e custos de produção. Um microorganismo geneticamente modificado produz enzimas usadas na fabricação de queijos e pães o que reduz o preço deste ingrediente; Sem falar ainda que aumenta o grau de pureza e a especificidade do ingrediente e permite maior flexibilidade para as indústrias;
  4. Aumento da produtividade agrícola através do desenvolvimento de lavouras mais produtivas e menos onerosas, cuja produção agrida menos o meio ambiente.

DESVANTAGENS DOS TRANSGÊNICOS

1. O lugar em que o gene é inserido não pode ser controlado completamente, o que pode causar resultados inesperados uma vez que os genes de outras partes do organismo podem ser afetados.

2. Os genes são transferidos entre espécies que não se relacionam, como genes de animais em vegetais, de bactérias em plantas e até de humanos em animais. A engenharia genética não respeita as fronteiras da natureza – fronteiras que existem para proteger a singularidade de cada espécie e assegurar a integridade genética das futuras gerações.

3. A uniformidade genética leva a uma maior vulnerabilidade do cultivo porque a invasão de pestes, doenças e ervas daninha sempre é maior em áreas que plantam o mesmo tipo de cultivo. Quanto maior for a variedade (genética) no sistema da agricultura, mais este sistema estará adaptado para enfrentar pestes, doenças e mudanças climáticas que tendem a afetar apenas algumas variedades.






CONCLUSÃO


Visualiza-se que nos próximos anos pode-se ter ganhos expressivos em diversos setores da sociedade, como por exemplo nas indústrias de alimentos (produtos com maiores qualidades de cor, sabor, textura, rendimento) e farmacêuticas (plantas que ofereçam produtos farmacêuticos ou de maior efeito médico).

Por outro lado é preciso investir em ciência básica para estabelecer protocolos adequados às condições ambientais e a biodiversidade própria do território nacional. Devem ser criados mecanismos públicos de controle, monitoramento e avaliação dos riscos ambientais e sociais causados pela biotecnologia e seus produtos.

Muitas vezes o uso da engenharia genética na agricultura é justificada pelo aumento da população mundial. Porém, de acordo com as Nações Unidas, o mundo produz uma vez e meia a quantidade de alimentos necessária para alimentar toda a população do planeta.

Apesar disso, uma em cada sete pessoas passa fome no mundo . o problema da fome está, portanto, intimamente ligado com as desigualdades sociais. Assim sendo, a engenharia genética, pelo menos até o momento, não se mostrou capaz de ser uma alternativa para solucionar o problema. Pelo contrário, a falsa idéia de que a bioteconologia é a solução, permite que governos e indústrias se distanciem do seu compromisso político de lidar com as desigualdades sociais que levam à fome.

O futuro da pesquisa baseada na biotecnologia deverá ser determinado por uma relação de forças, e não há razão para que os agricultores e o público em geral, devidamente fortalecidos, não consigam influenciar o rumo da biotecnologia para atingir os objetivos sustentáveis.




quinta-feira, 29 de março de 2012

Figuras Geometricas Planas e espacial

Figuras planas são aquelas que se situam num único plano. Imagine uma folha de papel. Ela pertence ao nosso mundo e tem as três dimensões: comprimento, largura e altura. No entanto, você deve estar se perguntando: ela tem mesmo altura? Tem sim... Alguns milímetros, talvez até menos que isso. É por isso que é comum associarmos a folha a um plano, que possui apenas duas dimensões: comprimento e largura. Bom, então vamos supor que você pegue um compasso e desenhe uma circunferência na folha (isto é, uma figura que é vazia em seu miolo, formada por pontos que estão a uma mesma distância do centro - aquele buraquinho que você fez com a agulha do compasso), teremos então uma figura localizada no plano, a qual chamamos de figura plana. Agora, vamos supor que você resolveu pegar um lápis e coloriu todo o espaço vazio dentro da circunferência. Teremos então um círculo. Agora, você percebe que a ponta do lápis quebrou e você pega o apontador. Logo você percebe que ele é formado por três dimensões: altura, largura e comprimento. É isso: ele é uma figura espacial, uma figura que tem três dimensões. Só mais um exemplo: pense num dado (daqueles usados em jogos). Ele é diferente de um quadrado, não é mesmo? Porque o quadrado está num plano (numa folha), e o dado está no espaço (por exemplo, entre o chão, o ar, e dois meninos que brincam com um tabuleiro de jogos). Entendeu?
resumindo:
Figuras Planas existem no espaço a duas dimensões (X;Y).

Figuras Espaciais existem no espaço tridimensional (X;Y;Z)