quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ações Sustentaveis

A Caixa Econômica Federal, como instituição financeira pública, está alinhada aos compromissos do governo federal na busca pelo desenvolvimento sustentável. Sua responsabilidade social e ambiental traduz-se em ações ligadas à redução do desmatamento, à eficiência energética e ao fomento às energias renováveis e à habitação sustentável. O portfólio de produtos e serviços da CAIXA, para projetos e atividades engajados ao desenvolvimento socioambiental, tem sido ampliado, assim como a inserção de critérios de sustentabilidade no crédito. A empresa tem ainda forte atuação no fomento ao desenvolvimento sustentável de cidades, tanto como banco comercial quanto como operador das políticas de desenvolvimento urbano do governo.

Crédito responsável - A CAIXA está hoje entre as melhores práticas bancárias, em relação à adoção de critérios de sustentabilidade, na concessão de crédito, por meio da análise da regularidade socioambiental de clientes e de projetos de investimentos.

Fundo socioambiental - O Fundo Socioambiental da CAIXA (FSA CAIXA) apoia financeiramente projetos e investimentos de caráter social e ambiental, por meio de recursos correspondentes a até 2% do lucro da empresa. O aporte do FSA CAIXA também pode ser associado a doações e repasses de outros fundos de entidades nacionais e internacionais, interessados em fomentar atividades e projetos socioambientais em parceria com a CAIXA.

Desenvolvimento de cidades sustentáveis - A CAIXA dispõe de diversos produtos e serviços, que promovem a qualidade do habitat e contribuem para a construção de cidades sustentáveis. O banco trabalha com o conceito de sustentabilidade dos empreendimentos, numa abordagem que integra os aspectos econômico-financeiros, físicos, culturais e socioambientais. Essa preocupação já está consolidada e incorporada aos programas de desenvolvimento urbano com que a CAIXA opera, especialmente os de saneamento e habitação social.

Construções sustentáveis - Como maior agente financeiro da habitação do país, a CAIXA desenvolve diversas ações, que buscam estimular construções mais sustentáveis, tais como: Selo Casa Azul CAIXA; implantação de sistemas de aquecimento solar; parcerias com instituições para a implantação de ações de eficiência energética; monitoramento do uso de madeiras em unidades financiadas; avaliação ambiental de terrenos com potencial de contaminação; investimento em saneamento ambiental; financiamento de intervenções viárias para a melhoria da mobilidade urbana; investimentos em infraestrutura; construção de agências sustentáveis; estímulo à redução de emissão de gases de efeito estufa; repasse de recursos da compensação ambiental e programa de despoluição de bacias hidrográficas, entre outros.

Produtos socioambientais – A CAIXA tem linhas de crédito destinadas ao financiamento de máquinas e equipamentos, para produção mais limpa, e aquecedor de água por energia solar. Tem também fundos que permitem ao investidor optar por aplicar em ações de empresas socialmente responsáveis. Além disso, a CAIXA realiza a gestão financeira do projeto que objetiva reduzir as atuais taxas de perda de biodiversidade (Probio).

Gestão ambiental nos processos internos - A CAIXA implementou importantes ações de educação corporativa, para desenvolver a cultura de sustentabilidade. Promove, por exemplo, ações de educação e sensibilização do público interno, tais como Agenda CAIXA para Sustentabilidade (instrumento que possibilita aos gestores e equipes planejar e praticar a responsabilidade social empresarial e o desenvolvimento sustentável); Projeto Carona Solidária (com o objetivo de reduzir a emissão de poluentes provenientes dos transportes); Quintas Ambientais (ciclo de palestras com o objetivo de disseminar

Transgenicos

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                            O que são os transgênicos?

Os organismos geneticamente modificados (OGMs), ou transgênicos, são aqueles que tiveram genes estranhos, de qualquer outro ser vivo, inseridos em seu código genético. O processo consiste na transferência de um ou mais genes responsáveis por determinada característica num organismo para outro organismo ao qual se pretende incorporar esta característica.
Pode-se, com essa tecnologia, inserir genes de porcos em seres humanos, de vírus ou bactérias em milho e assim por diante.
Quase todos os países da Europa têm rejeitado os produtos transgênicos. Devido à pressão de grupos ambientalistas e da população, os governos europeus proibiram sua comercialização e seu cultivo (quase 80% dos europeus não querem consumir transgênicos).

As sementes transgênicas são patenteadas pelas empresas que as desenvolveram. Quando o agricultor compra essas sementes, ele assina um contrato que o proíbe de replantá-las no ano seguinte (prática de guardar sementes, tradicional da agricultura), comercializá-las, trocá-las ou passá-las adiante
.

Os EUA, o Brasil e a Argentina concentram 80% da produção mundial de soja, na sua maioria exportada para a Europa e para o Japão. Estes mercados consumidores têm visto no Brasil a única opção para a compra de grãos não transgênicos.
São enormes as pressões que vêm sendo feitas sobre o governo brasileiro pelo lobby das indústrias e dos governos americano e argentino e sobre os agricultores brasileiros, através de intensa propaganda da indústria, para que os transgênicos sejam liberados e cultivados.

Ainda não existem normas apropriadas para avaliar os efeitos dos transgênicos na saúde do consumidor e no meio ambiente e há sérios indícios de que eles sejam prejudiciais. Os próprios médicos e cientistas ainda têm muitas dúvidas e divergências quanto aos riscos dessas espécies. Não existe um só estudo, no mundo inteiro, que prove que eles sejam seguros.

Os produtos contendo transgênicos que estão nas prateleiras de alguns supermercados não são rotulados para que o consumidor possa exercer o seu direito de escolha.

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  VANTAGENS DOS TRANSGÊNICOS

  1. O alimento pode ser enriquecido com um componente nutricional essencial. Um feijão geneticamente modificado por inserção de gene da castanha do Para passa produzir metionina, um aminoácido essencial para a vida. Um arroz geneticamente modificado produz vitamina A;
  2. O alimento pode ter a função de prevenir, reduzir ou evitar riscos de doenças, através de plantas geneticamente modificadas para produzir vacinas, ou iogurtes fermentados com microorganismo geneticamente modificados que estimulem o sistema imunológico;
  3. A planta pode resistir ao ataque de insetos, seca ou geada. Isso garante estabilidade dos preços e custos de produção. Um microorganismo geneticamente modificado produz enzimas usadas na fabricação de queijos e pães o que reduz o preço deste ingrediente; Sem falar ainda que aumenta o grau de pureza e a especificidade do ingrediente e permite maior flexibilidade para as indústrias;
  4. Aumento da produtividade agrícola através do desenvolvimento de lavouras mais produtivas e menos onerosas, cuja produção agrida menos o meio ambiente.

DESVANTAGENS DOS TRANSGÊNICOS

1. O lugar em que o gene é inserido não pode ser controlado completamente, o que pode causar resultados inesperados uma vez que os genes de outras partes do organismo podem ser afetados.

2. Os genes são transferidos entre espécies que não se relacionam, como genes de animais em vegetais, de bactérias em plantas e até de humanos em animais. A engenharia genética não respeita as fronteiras da natureza – fronteiras que existem para proteger a singularidade de cada espécie e assegurar a integridade genética das futuras gerações.

3. A uniformidade genética leva a uma maior vulnerabilidade do cultivo porque a invasão de pestes, doenças e ervas daninha sempre é maior em áreas que plantam o mesmo tipo de cultivo. Quanto maior for a variedade (genética) no sistema da agricultura, mais este sistema estará adaptado para enfrentar pestes, doenças e mudanças climáticas que tendem a afetar apenas algumas variedades.






CONCLUSÃO


Visualiza-se que nos próximos anos pode-se ter ganhos expressivos em diversos setores da sociedade, como por exemplo nas indústrias de alimentos (produtos com maiores qualidades de cor, sabor, textura, rendimento) e farmacêuticas (plantas que ofereçam produtos farmacêuticos ou de maior efeito médico).

Por outro lado é preciso investir em ciência básica para estabelecer protocolos adequados às condições ambientais e a biodiversidade própria do território nacional. Devem ser criados mecanismos públicos de controle, monitoramento e avaliação dos riscos ambientais e sociais causados pela biotecnologia e seus produtos.

Muitas vezes o uso da engenharia genética na agricultura é justificada pelo aumento da população mundial. Porém, de acordo com as Nações Unidas, o mundo produz uma vez e meia a quantidade de alimentos necessária para alimentar toda a população do planeta.

Apesar disso, uma em cada sete pessoas passa fome no mundo . o problema da fome está, portanto, intimamente ligado com as desigualdades sociais. Assim sendo, a engenharia genética, pelo menos até o momento, não se mostrou capaz de ser uma alternativa para solucionar o problema. Pelo contrário, a falsa idéia de que a bioteconologia é a solução, permite que governos e indústrias se distanciem do seu compromisso político de lidar com as desigualdades sociais que levam à fome.

O futuro da pesquisa baseada na biotecnologia deverá ser determinado por uma relação de forças, e não há razão para que os agricultores e o público em geral, devidamente fortalecidos, não consigam influenciar o rumo da biotecnologia para atingir os objetivos sustentáveis.